Do meu jeito para o seu jeito

Não entendo os sonhos que fomento,
Mesmo quando o vento suspira não entender meu jeito,
Parece uma aventura,
Uma investidura em um paraíso desconhecido,
Que pode ser um sonho de final indefinido,
Mas pode ser de verdade ao durar pela eternidade.
Eu sei o quão difícil é me entender,
Ao questionar no que eu penso ao escrever,
Os detalhes que eu nunca soube contar,
É instintivo se proteger antes de se arriscar a atravessar.
De fato existe muito chão,
Pedregulhos pra contar,
Talvez uma casa de sapê e um barquinho sem motor em alto mar,
Cultivo o imaginar e me vejo a descrever,
Os detalhes que procuro bem visíveis a minha frente,
O inexplorado é o que me torna transigente,
Uma mutabilidade contínua,
Um estado de espírito de quem se deixar levar por um simples sorriso,
Uma manifesta expressão quimérica do que pretendo em vida,
Que só consigo desse jeito demonstrar como eu quero,
Vai entender.